Artista plástico multimídia, também: poeta, designer gráfico, ator, videomaker, músico, compositor, inventor de instrumentos musicais e integra o grupo experimental Sanmetak Trio; No início da década de 70 estudou pintura, escultura, comunicação visual, história da arte e xilogravura com artistas hoje consagrados como João Câmara, Roberto Lúcio, Montez Magno, e outros professores da Coex/Universidade Federal da Paraíba; desde então realizou exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior, em 1993/1994 foi artista participante e diretor de arte do catálogo da mostra “Xilogravura: do Cordel à Galeria” promovida pela Fundação Espaço Cultural - Funesc, e Museu de Arte Moderna de São Paulo – MASP. Participou como membro de comissões julgadoras: Fundo Municipal de Cultura 1998, João Pessoa-PB; Festival JampaVídeo2008- SESC-PB; Suas obras integram coleções particulares institucionais a exemplo do Acervo da Pinacoteca da UFPB. E foi nosso homenageado do mês de julho com muito orgulho!
Suas poesias estão em seu blog:
Futuro inventado
todo futuro previsto
todo futuro previsto
eu vou logo revestindo de sucesso
e confeito em camadas de açúcarde
pois envolvo de facilidades
embrulho em folhas de fortuna
para no final de tudo isso
guardá-lo no armário frio
junto ao mofo das ilusões
Sandoval Fagundes
28 de julho de 2009
.
risco de vida
querocorrer a vida
querocorrer a vida
e ha sempre um risco
no ato de morrer de amor
quando se quer a liberdade
se somos apenas o traço
da linha que optamos
do ser apenas só
quando nada
somos
e se
é
para
ser só
sem tere sem ser
propriedade
e nem querer
nada de ninguém
quase nunca prometer
talvez nem a pele da alma
vou correr o risco de voltar para casa
e quantas vezes povoar o templo de absurdos
com portas abertas ao nada e o mundo ao meu dispor
Sandoval Fagundes
19 de julho de 2009
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Sono lento
conforme a dor
conforme a dor
ela dorme ali
com o vento
ainda sopra o alento
com fome e dor
ela sonha ali
com um sentimento
findo dobra o intento
Sandoval Fagundes
10 de abril de 1997
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dói fazer-te sol
se todo guapo
tão cheio de amanhãs
qual poesia te concebe?
ré
refaça-o amanhã
infante acordar tardio
céu azul pintado
existe poesia tão leve?
mi
diga-me quem chora
se há Remédio na lua
grite que não minguará
se a poesia te bebe?
sol
o sol de lá será talvez
quando a nova lua te esconde
se toda cheia e tão clara de nua
a poesia te descreve?
lá
de onde a luz seja fase do tempo
e seu ponto doce a parte vista
receita-me lua o que aprendes com do sol
a poesia te recebe?
si
saber-se luz de estado imperativo
dependente e pequeno satélite
seu brilho branco não permite o talveza poesia te verve?
Sandoval Fagundes
30 de março de 1997
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Olhos de mar
visão de mar
visão de mar
cor esverdeada
amor sempre, sol
poesia, jade
missão do amor
dor ensolarada
ouro quente, sal
maresia invade
Sandoval Fagundes
22 de setembro de 2008
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