terça-feira, 4 de agosto de 2009

SANDOVAL FAGUNDES

Sandoval Fagundes
Artista plástico multimídia, também: poeta, designer gráfico, ator, videomaker, músico, compositor, inventor de instrumentos musicais e integra o grupo experimental Sanmetak Trio; No início da década de 70 estudou pintura, escultura, comunicação visual, história da arte e xilogravura com artistas hoje consagrados como João Câmara, Roberto Lúcio, Montez Magno, e outros professores da Coex/Universidade Federal da Paraíba; desde então realizou exposições coletivas e individuais no Brasil e no exterior, em 1993/1994 foi artista participante e diretor de arte do catálogo da mostra “Xilogravura: do Cordel à Galeria” promovida pela Fundação Espaço Cultural - Funesc, e Museu de Arte Moderna de São Paulo – MASP. Participou como membro de comissões julgadoras: Fundo Municipal de Cultura 1998, João Pessoa-PB; Festival JampaVídeo2008- SESC-PB; Suas obras integram coleções particulares institucionais a exemplo do Acervo da Pinacoteca da UFPB. E foi nosso homenageado do mês de julho com muito orgulho!
Suas poesias estão em seu blog:



Futuro inventado
todo futuro previsto
eu vou logo revestindo de sucesso
e confeito em camadas de açúcarde
pois envolvo de facilidades
embrulho em folhas de fortuna
para no final de tudo isso
guardá-lo no armário frio
junto ao mofo das ilusões
Sandoval Fagundes
28 de julho de 2009
.
risco de vida
querocorrer a vida
e ha sempre um risco
no ato de morrer de amor
quando se quer a liberdade
se somos apenas o traço
da linha que optamos
do ser apenas só
quando nada
somos
e se
é
para
ser só
sem tere sem ser
propriedade
e nem querer
nada de ninguém
quase nunca prometer
talvez nem a pele da alma
vou correr o risco de voltar para casa
e quantas vezes povoar o templo de absurdos
com portas abertas ao nada e o mundo ao meu dispor
Sandoval Fagundes
19 de julho de 2009
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Sono lento
conforme a dor
ela dorme ali
com o vento
ainda sopra o alento
com fome e dor
ela sonha ali
com um sentimento
findo dobra o intento
Sandoval Fagundes
10 de abril de 1997
.
dói fazer-te sol
se todo guapo
tão cheio de amanhãs
qual poesia te concebe?
refaça-o amanhã
infante acordar tardio
céu azul pintado
existe poesia tão leve?
mi
diga-me quem chora
se há Remédio na lua
grite que não minguará
se a poesia te bebe?
sol
o sol de lá será talvez
quando a nova lua te esconde
se toda cheia e tão clara de nua
a poesia te descreve?
de onde a luz seja fase do tempo
e seu ponto doce a parte vista
receita-me lua o que aprendes com do sol
a poesia te recebe?
si
saber-se luz de estado imperativo
dependente e pequeno satélite
seu brilho branco não permite o talveza poesia te verve?
Sandoval Fagundes
30 de março de 1997
.
Olhos de mar
visão de mar
cor esverdeada
amor sempre, sol
poesia, jade
missão do amor
dor ensolarada
ouro quente, sal
maresia invade
Sandoval Fagundes
22 de setembro de 2008
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